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CONCILIO DE CALCEDONIA
(IV Ecuménico)
A cidade da Calcedônia estava localizada frente a Constantinopla, sobre o Bósforo. Ali se reuniu o concílio, convocado pelo imperador Marciano (450-457) no ano 451, para sentenciar a controvérsia eutiquiana. Culminou a controvérsia cristológica e formulou o que foi considerado a doutrina ortodoxa da relação entre as duas naturezas de Cristo. Este concílio condenou o monofisismo promovido por Eutiques.
Antecedentes
Como se esboçou no capítulo anterior, Cirilo de Alexandria e com ele o concílio de Éfeso semearam a semente do monofisismo, e Eutiques (378-454), abade de um convento de Constantinopla, foi um dos que melhor se encarregaram de que esta heresia se desenvolvesse e o conflito cobrasse atualidade. Como se explicou, o monofisismo é o engano dos que negam que Cristo tivesse as duas naturezas. Só vêem em Jesus ao "Logos humanizado", que ao encarnar-se absorveu a humanidade, de tal maneira que a anulou, ficando só Sua divindade; jogando por terra desta forma toda a teologia da redenção, pois ao negar a humanidade do Filho de Deus, não podia ser o substituto dos homens na expiação. Estas separações cristológicas tiveram seus tenazes opositores nas pessoas de Teodoro, patriarca da Antióquia, Flaviano, simpatizante da escola antioquina e quem ao amadurecer ocupou a sede episcopal de Constantinopla em 446, e Leão I, o Grande, bispo de Roma, quem a respeito escreveu uma carta dogmática ao patriarca de Constantinopla, a qual foi referida em sua oportunidade no concílio da Calcedônia, e que se conhece como o Tiro de Leão I.
No ano 444, Dióscoro sucedeu a Cirilo no bispado da Alexandria, e foi deste modo seu seguidor em seu zelo pelo prestígio e em sua corrente teológica, mas foi mais à frente que Cirilo na ênfase dada à natureza divina em Cristo. Eutiques se encarregou de denunciar que o credo acordado entre o Juan da Antióquia e Cirilo em 433 era nestoriano, e declarando um pouco confusamente que antes da união (a encarnação) em Cristo havia duas naturezas, a divina e a humana, mas depois da união (encarnação) mesclaram-se as duas de tal maneira que a divina absorveu a humana, e deveram constituir uma só natureza, a qual foi plenamente divina. Nessa forma, o Filho dever ser homoóusion (de uma substância) com o Pai, mas não com o homem. Eutiques, ao negar que Cristo tivesse tido uma natureza humana, na prática estava negando a encarnação e a obra redentora do Salvador, e daí que se diga que Eutiques é o verdadeiro fundador da heresia monofisita (de monofusis = uma só natureza). Na verdade, Eutiques, não era um homem tão erudito para formular por si só uma cristología de reagir em contra do nestorianismo que dividia a Cristo em duas pessoas, caiu no engano de declarar que as duas naturezas de Cristo se fundiram em uma sozinha; cuja conclusão final foi que Cristo não era nem verdadeiro Deus nem verdadeiro homem. Apesar de que Eutiques foi denunciado e excomungado como injuriador de Cristo e deposto de toda atividade sacerdotal em um sínodo reunido em Constantinopla em 448 sob a presidência de Flaviano, este heresiarca não aceitou aquela sentença e apelou ao imperador, apresentando também sua causa ante outros bispos, incluindo leão I o Grande, bispo de Roma. Outro tanto fez Flaviano. Leão emprestou seu apoio a Flaviano, lhe enviando uma extensa carta dogmática conhecida como o Tomo (Tomus Leonis), lhe expondo seu ponto de vista cristológico, o mesmo que era sustentado no Ocidente desde Tertuliano, que consistia em afirmar que em Jesus Cristo, as duas naturezas completas, a divina e a humana, uniam-se em uma pessoa, sem que nenhuma delas sobressaísse em detrimento das propriedades de qualquer das naturezas ou substâncias.
Eutiques achou um pleno apoio na Alexandria, e sobre tudo em Dióscoro, seu patriarca, quem conseguiu com o imperador Teodosio II o Jovem que convocasse novamente o concílio em Éfeso. Como o tinha feito Cirilo, Dióscoro levou a Éfeso o guarda especial de seu bispado e grande número de monges partidários de Eutiques procedentes das fronteiras da Pérsia e Síria, a fim de impor pela força suas convicções teológicas.
O Sínodo Ladrão
O imperador convocou aos bispos de todo o império para tratar esta controvérsia, o qual se reuniu de novo em Éfeso em 449, presidido e dominado pelo Dióscoro, quem tomou a parte do Eutiques, e por não ter assistido Leão, bispo de Roma, mas sim foi representado por dois legados, proibiu-se a leitura de seu Tomo. Como é de supor, o concílio aprovou unanimemente o monofisismo, e Eutiques foi plenamente reabilitado, deposto Flaviano e excomungado Leão. Quando alguém tão somente aludiu às duas naturezas de Cristo, não faltaram vozes pedindo que o tal fosse queimado vivo ou partido em dois. Como Flaviano, o bispo de Constantinopla, era defensor da ortodoxia, Dióscoro, sem escutar os protestos do legado romano, e com o apoio de soldados imperiais, monges e guardas do bispo alexandrino, equilibraram-se contra Flaviano, golpearam-no, pisotearam-no, morrendo ao cabo de três dias, caminho do desterro, como uma triste conseqüência da intolerância e do episcopal ódio. Os bispos, em meio de semelhante alvoroço e pavor, ao achar as portas do templo fechadas quando trataram de fugir, obrigaram-lhes a assinar em papel branco umas atas que foram depois redigidas ao gosto dos dominantes. Não é estranho, pois, que Leão I e os leais a Roma tenham chamado a esta segunda reunião do concílio de Éfeso, "o sínodo de ladrões".
Apesar das denúncias do bispo de Roma e o resto de bispos ocidentais, o imperador se negou a convocar um novo concílio a fim de arrumar este grave assunto. Os bispos eram impotentes para fazê-lo. A partir do Constantino, a Igreja tinha aceito o apoio estatal, e este era parte do preço que tinha que pagar. por agora o monofisismo foi imposto como religião oficial, sou pena de infringir a lei. Mas Leão I não permaneceu passivo e se opôs tenazmente ao monofisismo, condenando as decisões do "sínodo ladrão", e sua intervenção foi decidida, preocupando-se com altas disquisições teológicas, e por fim foi atendido em suas demandas de um novo concílio ecumênico, para cuja convocatória influiu Pulquéria, a esposa do imperador, na ocasião partidária da ortodoxia.
Desenvolvimento do concílio
No ano 451, o imperador Marciano (450-457), sucessor do Teodósio o Jovem, convocou um novo concílio, o qual se reuniu na Calcedônia, conhecido mais tarde como o Quarto Concílio Ecumênico. Abriu suas sessões em 8 de outubro, e se reuniram ao redor de uns seiscentos bispos, a maioria procedente do Oriente. Também esta vez Leão se fez representar por uns legados vindos de Roma, três bispos e dois presbíteros, aos quais prodigalizaram um trato preferencial. Dióscoro não presidiu por não estar de acordo com tal concílio, porém a presidência esteve a cargo dos comissionados imperiais, compartilhada com os representantes romanos. Dióscoro se sentou no banco dos acusados, junto com outros de seus partidários. Foram anuladas as resoluções do "sínodo de ladrões" e se condenou a heresia do Eutiques e Dióscoro; este último foi deposto e excomungado. Foi condenado o monofisismo. Foi lida a profissão de fé da Nicéia, e foi lido e aprovado o Tiro de Leão de onde resumiram uns pontos de vista que incluíram em um credo ou declaração doutrinal que adotaram os congressistas, aonde se denunciam os dois extremos errôneos do nestorianismo e o monofisismo, condenando tanto a confusão das duas naturezas, como a divisão da única Pessoa de Cristo, cuja substância é do seguinte teor:
" "Seguindo, pois, aos Santos pais, nós todos, a uma voz, ensinamos que tem que ser confessado um só e o mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, perfeito em divindade e perfeito em humanidade, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, de alma racional e corpo, da mesma substância (homousios) com o Pai quanto à divindade, e da mesma substância (homoóusion) conosco quanto à humanidade, semelhante a nós em tudo, menos no pecado (Hebreus 4:15); gerado do Pai antes de todos os tempos quanto à divindade, e o mesmo, nestes dias posteriores, por nós e para nossa salvação, nascido da Virgem Maria, Mãe de Deus (Theotokos) quanto à humanidade; que se tem feito reconhecer um e o mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, em duas naturezas, inconfundíveis, imutáveis, indivisíveis, inseparáveis, não sendo tirada de maneira nenhuma a distinção das duas naturezas pela união, mas bem sendo conservada a peculiaridade de cada natureza e concorrendo cada natureza em uma só pessoa (prosópon) e uma só substância (hypóstasis), não partidas nem separadas em duas pessoas, mas sim um e o mesmo Filho Unigênito, a Palavra divina (Theou Logon), o Senhor Jesus Cristo; como desde o começo declararam os profetas a respeito Dele, e o mesmo Senhor Jesus Cristo nos ensinou, e o credo dos Santos pais transmitiu até nós." "
Como podemos ver no anterior credo, Eutiques foi denunciado como herege e sua crença condenada. Diósforo foi deposto e excomungado, e Flaviano, embora já tinha morrido, foi exonerado post mortem. É importante notar que o Concílio da Calcedônia "oficializou" a supremacia da sede do bispo de Roma sobre as de Constantinopla e as mais antigas de Jerusalém, Antioquía e Alexandria, ficando como segunda a de Constantinopla, diríamos que pondo bases para o posterior Cisma do Oriente. Tenhamos clareza que, de acordo com as Sagradas Escrituras e a Cirilo de Alexandria, o Senhor Jesus foi concebido virginalmente pelo Espírito Santo no ventre da Maria. Diz Lucas 1:35: "Respondendo o anjo, disse-lhe: O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra; pelo qual também o Santo Ser que nascerá, será chamado Filho de Deus"; de maneira porque Maria foi mãe de um Ser homem e Deus de uma vez. Podemos afirmar, pois, que Maria não só era christotokos (mãe de Cristo) mas também, quanto à encarnação do Verbo, theotokos (mãe de Deus).
Oficialmente a autoridade conciliar tinha condenado o arianismo, o nestorianismo e o monofisismo, em termos fiéis à Palavra de Deus, que foram aceitos tanto pelos católicos, como pelos ortodoxos orientais, e ultimamente pelos protestantes. Mas não obstante, o perigo que encerram as definições teológicas conciliar é que eles mesmos as consideraram ortodoxas e acertadas, não porque estivessem de acordo às Sagradas Escrituras, mas sim porque eram inspiradas pelo Espírito Santo; a respeito do qual o mesmo bispo de Roma Gregório o Grande chegou a dizer que as decisões dos primeiros quatro concílios deviam honrar-se ao mesmo tempo que os quatro evangelhos. Entretanto, não lhes pode negar que historicamente foram dotados de autoridade Por Deus, a fim de dirimir estas controvérsias sobre assuntos de tanta importância para a vida da Igreja, mas a declaração de que as decisões conciliar devem honrar-se ao mesmo tempo que as Sagradas Escrituras, contribuiu a introduzir "dogmas" heréticos, pelo fato de ter sido passados por concílios chamados ecumênicos, que muitas vezes subestimaram a verdade de Deus que aparece na Bíblia, Palavra inspirada pelo Espírito Santo. Nos homens nos contradizemos e nos equivocamos, assim seja que se trate de perínclitos e ilustres bispos, doutores em teologia e toda ciência, experientes na política e as inconstantes paixões humanas, reunidos em assembléias da mais alta confiabilidade; mas Deus não se equivoca. Deus é fiel a Sua Palavra e a Seu propósito eterno.
"portanto, como a língua do fogo consome o restolho, e a chama devora a palha, assim será sua raiz como podridão, e sua flor se desvanecerá como pó; porque desprezaram a lei de Jehová dos exércitos, e abominaram a palavra do Santo de Israel" (Is. 5:24). "Seca-a erva, murcha-a flor; mas a palavra nosso Deus permanece para sempre" (Is. 40:8).
Conseqüências
Não obstante a claridade doutrinal do credo calcedônio e as decisões tomadas no terreno cristológico, continuou estendendo o monofisismo e as idéias alexandrinas, em contraposição com o Ocidente sob a liderança de Roma e a parte oriental que reconhecia a Constantinopla e que seguiram apoiando as determinações do Concílio de Calcedônia.
Os monofisitas davam maior ênfase à natureza divina de Cristo, afirmando que a natureza divina transformava a humana de tal maneira que tudo chegava a ser divino, embora ficando algumas características humanas, de maneira que os monofisitas não aceitaram as decisões do Concílio da Calcedônia. Foram influídas pelo monofisismo regiões como parte do Egito, Etiópia, muito da Síria, com tendências em Armênia e Pérsia, com novos brotos de divisão na Igreja e ameaçando a unidade do Império. Quebrados já os vínculos, após as igrejas não calcedonenses, embora muito dizimadas pelo triunfo do mahometanismo, continuam separadas das grandes tradições das igrejas do oriente e ocidente.
Como no fundo o interesse imperial era a unidade política do império por cima dos interesses da Igreja, no ano 476, o imperador Basílico condenou o Tiro de Leão e as decisões da Calcedônia mediante um documento chamado Encyclion. Zenão, outro ardiloso imperador, em 482, em um intento de aproximar dos monofisitas com os calcedônios, publicou um documento propenso a equívocos chamado Henoticom ( "Ato de União"), e dirigido para que fora aceito pelos dois bandos, com a conseqüência de que foi recuzado pelos mais radicais monofisitas, pelos bispos do Ocidente com o de Roma à cabeça, quem rompeu relações com o de Constantinopla por havê-lo aceito. Tenha-se em conta que ao mesmo tempo que se desenvolvia a doutrina do primado romano, é contrapesada esta evolução pelo desenvolvimento paralelo da supremacia de Constantinopla no Oriente, e o concílio de Calcedônia toma parte ativa nisto. O concílio de Calcedônia, elevou ao bispo de Constantinopla a uma fila de igualdade com o de Roma, em sua condição de patriarca da outra capital do Império.
Justificação pela fé.
Por considerá-lo contemporâneo com a época do desenvolvimento dos acordos deste concílio, inserimos o seguinte: Biblicamente a salvação dos homens é só pela graça de Deus, e que os recipientes da graça são predestinados e cujo número é infalivelmente fixo. Pois bem, o sínodo do Orange em 529, cujas decisões tiveram a aprovação papal, acordou que pela graça transmitida mediante o batismo, todos os que se batizam podem, se trabalharem fielmente, fazer aquelas coisas que "pertencem à salvação da alma".
Levemos em conta que houve épocas de eventuais conversões em massa, em que o batismo era virtualmente universal, e nas gerações subseqüentes foi subministrado inclusive às crianças, sem que eles, como é lógico, tivessem consciência daquele ato, de modo que como resultado se supõe que todos poderiam ser salvos, se trabalharem unicamente com Deus, em caso de que executassem aquelas coisas que eram consideradas como mandadas Por Deus por meio da Igreja. Mas, é a salvação por obras? Esta classe de cristianismo professado não é acaso patentemente superficial? Haverá nestas práticas compreensão do verdadeiro sentido do evangelho? Onde tinha ficado a expressão da vida interior do cristianismo?
"9 Quem nos salvou e chamou com chamada santa, não conforme a nossas obras, mas sim segundo o propósito dele e a graça que foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos, 10 mas que agora foi manifestada pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual tirou a morte e tirou a luz a vida e a imortalidade pelo evangelho" (2 Tm. 1:9-10).
Conforme a enorme queda que a Igreja experimentou na história, com sua infidelidade ao Senhor e união com o mundo, quase todas as coisas com que Deus a tinha dotado se perderam, esqueceram-se, ficaram desconhecidas. Por exemplo, perdeu-se a salvação pela graça mediante a fé, a qual foi trocada pelas obras; perdeu-se a vida no Espírito, perdeu-se a regeneração espiritual, perdeu-se a verdadeira comunhão dos Santos; proibiu-se a leitura da Bíblia, perdeu-se a expressão da unidade do corpo de Cristo. O Senhor da Reforma de Lutero e outros, começou a restaurar tudo isso que enumeramos e outras coisas, mas ainda vemos muitos religiosos e até irmãos cristãos, obstinados à salvação por obras, ao cumprimento de leis e ritos, a ter uma aparência de piedade para agradar a Deus e não perder a salvação; mas a salvação não depende de nossas obras, pois depende da obra de Deus, a obra do Senhor Jesus mediante Sua encarnação, Sua morte na cruz e gloriosa ressurreição e ascensão à mão direita do Pai.
A Palavra de Deus diz que Ele nos deu vida quando estávamos mortos em nossos delitos e pecados. Nossa salvação eterna não depende do que nós façamos, mas sim do Deus tem feito; somos salvos pela pura graça de Deus. De nossas obras e de nossa fidelidade e obediência ao Pai, sim depende que participemos ou não com o Senhor no reino milenar. Todos compareceremos ante o tribunal de Cristo, e aí é onde haverá clareza de se negamos a nós mesmos e levamos cada dia nossa cruz.
Entretanto, qual é nossa responsabilidade? Deus nos deu a salvação por meio da obra de Seu Filho, e nossa responsabilidade é aceitar essa salvação. O Senhor te estende esse presente e você está na liberdade de aceitá-lo ou recusá-lo. O evangelho diz: "Porque de tal maneira amou Deus ao mundo, que deu a seu Filho unigênito (a parte de Deus), para que todo aquele que nele crê (a parte do homem), não se perca, mas tenha vida eterna" (João 3:16). Deus revela a Cristo e por Seu Espírito nos convence de pecado de não acreditar em Cristo e nos traz para o Senhor, mas espera que usemos nossa vontade para receber essa salvação. "que crê no Filho tem vida eterna; mas o que se mantém rebelde ao Filho não verá a vida, mas sim a ira de Deus está sobre ele" (João 3:36). A Bíblia diz que alguns não lhe receberam, "mas a todos os que lhe receberam, aos que acreditam em seu nome, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus" (João 1:12). O Senhor manifesta em Sua Palavra que Ele muitas vezes quis fazer algo, mas nós não quisemos; e Ele respeita nossa vontade.
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